6 de abril de 2014

O Manifesto do Caminhante Solitário
Rogerio Miranda21:22 0 comentários

Cada grupo de poemas que desenvolvo carrega uma ideia central, possuem uma confluência de sentimentos. Não apresentarei os textos em ordem cronológica, nem nada do tipo.
Esse que lhes apresento, é um dos mais recentes, e está no grupo (ou capítulo, como prefiro chamar) Bloco de Notas

Uma boa leitura!




Bloco de Notas

O Manifesto do Caminhante Solitario

E no calor da selva
No momento em que se pede vela,
A brisa beija meu rosto
e balança muito mais que o meu corpo

As preces que fiz num belo dia
hoje vejo parte sambando no quintal;
Tento sambar, tento alcançar
mas ninguém disse
e eu nunca estive pronto “pra” pular carnaval

Meu canto é frouxo
e meu passo é torto;
Já passa da hora pela qual rezei,
Chega de "Sambas do Conformado",
Adeus “Balelas” e “Canções de Ninar”

Dizem que já sou velho
e crescido,
Talvez seja hora de aprender a cantar e rimar

E nessa jornada
que alterna-se entre
Ocasos, Noites Negras
e belos e Enérgicos Sóis
Que sabedoria venha na Caminhada
Que o tombo não me tire Força
e não me impeça de subir Escadas
Pois ainda quero ser
o melhor que posso.

Ainda há tempo, desse quadro, pintar.

Rogerio Miranda

21-02-2013
Categoria:
Sobre o autor Música, poesia, prosa... Numa busca por materializar sentimentos, dar cor e corpo às ideias, Rogerio Miranda realiza recortes de seu cotidiano. Seja através de canções, imagens ou textos singelos, suas andanças são registradas, fotografadas. Apaixonado pela materialização dos sentimentos através da arte, em suas horas vagas dedica-se ao estudo das Ciências Sociais. Facebook ou Twitter

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