Os Lírios, ali no jardim, já cresceram.
Eles lhe são familiar?
Deixe de tanto blá, blá, blá,
Pare de tanto falar
E materialize agora mesmo o teu pensar.
É sempre “mais do mesmo” que lhe incomoda,
No entanto, é só “mais do mesmo” que constrói essa história.
As cirandas não mais combinam com teu encanto.
Afinal,
Esquecestes da hora de crescer?
Companheiro
Tuas batalhas, tuas jornadas,
As tuas palavras tornaram-se ultrapassadas,
E nelas vejo puro e simplesmente palavras.
São como Rosa dos ventos,
Mera ilustração e nenhum sentimento!
Por acaso vês o que vejo caro companheiro?
Minhas lágrimas secam com o vento,
Minha saudade fica atrelada no mesmo ponto do tempo.
Minhas novas palavras agora têm um novo tom de nostalgia,
Mas todos utilizam como argumento a minha lúdica ironia.
Independe agora de minha vontade,
De minha capacidade,
Enfim minhas vistas enxergam o que há muito não vejo.
Agora tudo que sinto é o vento,
E seu beijo.
O albatroz alçou vôo em busca de sua paz
E daquilo que acreditava desde épocas de criança.
A ave quando retornou não era mais aquela de tempos atrás.
Me restou ver nossa morte, a morte da esperança,
A morte dos sonhos, dos pensamentos e
Das épocas que deixei pra trás.
Março de 2011
sem saber o que realmnete se passa por traz desse poema, eu diria que ele é bem, nostálgico, mais é do tipo sem exagero.
ResponderExcluiré do tipo que de poema que, te traz umas certa noção de tempo.
e é muito bom poder sentir isso '
continue assim cara'
Adorei o texto. Cada palavra é como fugir do por do sol, como se nossos passos pudessem fazer o tempo se voltar, ainda que um segundo para as lembranças que fulgazes preenchem o vazio do nosso presente. Sou extremamente nostalgica XD, o texto me levou alguns anos no passado! Parabéns.
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