5 de abril de 2011

I
Rogerio Miranda19:02 1 comentários


O fim do dia e um lindo pôr-do-sol,
É como o último suspiro de ar que damos na vida.
Só temos a certeza que não sabemos o que será
Do dia que ainda há de nascer.
Eu tenho medo
E não sei se haverá um amanhã.

São ruas escuras em que o nada vaga;
Portas sem trancas, porém todas lacradas
E o Chaveiro da vida
Me acompanha durante toda passagem
Nessas ruas mal iluminadas.
Mas por mim, nada ele pode fazer.
E eu,
Continuo a andar por essa estrada.

Estar acompanhado e sentir-se sozinho
É o mesmo que estar sozinho?
Deus
Acho que nunca me senti tão solitário.
É o fim e não sabemos o que vai ser
Eu pelo menos não sei o que serei;
O que há é um vazio, um buraco no dia de amanhã.

Simplesmente sei que me sinto feliz (às vezes fico triste)
Mas, quero estar,
Quero ficar
Aqui com você.

12 de Abril de 2010
Categoria:
Sobre o autor Música, poesia, prosa... Numa busca por materializar sentimentos, dar cor e corpo às ideias, Rogerio Miranda realiza recortes de seu cotidiano. Seja através de canções, imagens ou textos singelos, suas andanças são registradas, fotografadas. Apaixonado pela materialização dos sentimentos através da arte, em suas horas vagas dedica-se ao estudo das Ciências Sociais. Facebook ou Twitter

Um comentário:

  1. "Só temos a certeza que não sabemos o que será
    Do dia que ainda há de nascer"

    Me identifiquei com esse poema...

    ResponderExcluir