O sol se pôs como de costume,
Mas dessa vez havia algo estranho no ar,
Algo que deixa um gosto amargo,
uma espécie de azedume.
O teu nome
em meus ouvidos continuava a badalar,
Mas eu já sabia que teu mundo era o das estrelas
Pois, tua grandeza já não mais cabia por cá.
Triste é o adeus,
Triste é o adeus que não se quer dar.
O escuro de repente tudo tomou,
Apagando minhas memórias,
Tentando arrancar cada grãozinho de alegria,
E quando menos se esperava
- um atendimento às minhas preces - você retornou.
“Mas o que é toda essa luz que de ti irradia?”
E você olhou e sorriu pra mim...
...
Interpretei como algo do tipo
“estou bem,
E por favor, não chores mais...”
Teu semblante me iluminou,
E libertou do pesar que me fazia definhar.
Tuas mãos quentes e macias,
Teu doce cheirinho de bebê com sutilezas de anjo,
Meu anjinho
Agora entre os anjos está a caminhar.
Quando leio esses versos me lembro imediatamente da história do Pequeno Príncipe. E me parece que é como narrar o morrer e o renascer, assim como o Principezinho tombou nas areias do deserto e ainda assim continuou a sorrir nas estrelas.
ResponderExcluirAdorei o texto!Bjoss
Não sei de onde tira essas idéias, mas são profundas e belas...
ResponderExcluirMe recordei de um amigo que se foi...
Nossa, que lindo!
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